Sacre-Coeur
Se me perguntassem há um ano qual o lugar do mundo que eu mais queria conhecer eu responderia, sem titubear, Paris. Em setembro de 2010 meu desejo se tornou realidade e eu desembarquei feliz da vida na Cidade Luz.
Jardim de Luxembourg
Encontrei um hotel para me hospedar com meu marido com certa facilidade. Ao contrário de Roma, onde eu “penei” para arrumar um lugar para ficar dentro dos nossos padrões econômicos, em Paris a coisa foi bem mais simples.
Nossa idéia era gastar no máximo uns 120-130 euros por diária, então eu recorri ao meu guia da Publifolha e fiz dezenas de pesquisas na Internet. Acabamos optando pelo Grand Hotel des Balcons, no 6th Arr, em Saint Germain des Pres. O hotel fica junto ao Odeon e dá para ir a pé aos restaurantes do Quartier Latin e ao Jardim de Luxembourg.
Grand Hotel des Balcons
Tivemos a sorte de nos colocarem num quarto triplo, apesar de estarmos pagando pelo duplo. No check in nos avisaram que ocorreu um erro interno e todos os quartos duplos estavam ocupados.
O passeio de barco pelo Sena talvez tenha sido meu momento mais bacana em Paris, quando pude conhecer a cidade sob um outro ângulo. Contratamos o Bateaux Parisiens na hora mesmo, na própria margem do rio.
Notre Dame
Vista das Torres de Notre Dame
Também no topo da minha lista estão a lindíssima Notre Dame (e a vista deslumbrante das suas torres) e a manhã inteira que passamos no Louvre, museu maravilhoso por fora e por dentro. Com muita “luta” consegui me aproximar da Mona Lisa. Observei rapidamente, tirei algumas fotos e saí para dar meu lugar a outro turista ansioso.
Museu do Louvre
Museu do Louvre (interior)
Museu do Louvre (interior)
Durante os dias em que estive em Paris voltei até a área externa do Louvre outras vezes. Uma delas, à noite, com o ambiente bem menos frenético e um violinista arrasando na Ave Maria. Deixei alguns trocados na cestinha dele.
Museu do Louvre à noite
Vênus de Milo exposta no Louvre
Recém casados no Louvre
Nosso ingresso para a Torre Eiffel foi comprado pela Internet. Subir naquele que talvez seja o ponto turístico mais famoso do mundo foi bem legal, mas mais legal ainda é apreciar a Torre de fora dela.
Com nossos Paris Museum Pass (comprados na Fnac) em mãos nós visitamos o Arco do Triunfo, o Centre Pompidou, as Torres de Notre Dame e o Pantheon. Ficamos tristes porque não conseguimos conhecer o Museu D’Orsay. Deixamos para o último dia e o encontramos fechado.
Arco do Triunfo
Pantheon
Anotações:
Eu recomendo totalmente o Grand Hotel des Balcons, tanto pela localização quanto pelo preço e estado de conservação. Ele tem 89% de aprovação no Trip Advisor. (http://www.balcons.com/)
Quarto triplo do Grand Hotel des Balcons
Quarto triplo do Grand Hotel des Balcons
Um amigo do meu marido acaba de ficar no Hotel Du Levant, no Quartier Latin e gostou muito. Ele havia nos pedido uma indicação de hotel e além do nosso eu tinha esse em mente porque passei em frente a ele diversas vezes e achei simpático por fora. (http://www.hoteldulevant.com/)
Cuidado com os sujeitos que tentam colocar pulseirinhas nos turistas que chegam para visitar a Basílica de Sacre-Coeur. Passe reto por eles e não deixe que te abordem, porque depois de colocada a pulseira, eles exigem dinheiro em troca de forma agressiva.
Se a Champs Elisees é uma rua para poucos, a Rue de Rivoli, ao contrário, permite que nós, pessoas comuns da classe média, saiamos de lá com algumas sacolinhas nas mãos. Apesar de também abrigar vitrines elegantes, conta com marcas mais em conta como Gap, Zara, Adidas, H&M, Mango e Etam.
A visita à Ópera Garnier foi um dos meus dias favoritos em Paris. O local serviu de inspiração para o cenário do espetáculo da Broadway “O Fantasma da Ópera”.
Os Jardins de Tuilleries e Luxembourg são imperdíveis.
A empresa Bateaux Parisiens oferece também passeios à noite, incluindo o jantar. (http://www.bateauxparisiens.com/)
O Paris Museum Pass dá direito a mais de 60 atrações entre museus e monumentos. Há três opções do passe: para 2, 4 e 6 dias. (http://en.parismuseumpass.com/)
Nós almoçamos e jantamos em diversos restaurantes no Quartier Latin pagando cerca de 15 euros o menu por pessoa. Mas tenho que dizer que valeu mais pela experiência de estar no bairro mais incrível de Paris do que pela comida. Como estávamos pagando pouco já imaginávamos que a qualidade não seria lá essas coisas.
Casais apaixonados prendem seus cadeados (alguns com nomes e datas) na Pont des Arts. Essa ponte além de romântica é agitada e muita gente se reune ali para tocar violão, tomar vinho e comer alguma coisa.
Onde comer:
Chartier - Comida típica francesa num preço excelente. Experimente o boeuf bourguignon e o profiteroles. 7, Rue du Faubourg Montmartre. (www.restaurant-chartier.com)
Hard Rock Café - Comida dos EUA, pertinho do Chartier. 14, Boulevard Montmartre.
Creperie de Cluny - Crepes salgados e doces. Meu destaque vai para o de Nutella com Grand Maniere. 20, Rue de La Harpe, Quartier Latin. (www.creperiedecluny.fr)
Paul - Croissants, pães rústicos, macarons. Vários endereços em Paris. (www.paul.fr)