quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Washington DC









Desde que eu criei este blog eu estou para escrever sobre Washington DC. Eu postei sobre lugares que visitei bem antes de ir para lá, mas até então nem uma linha sobre a mais poderosa capital do mundo. Meu marido vive me cobrando, dizendo que os leitores que eu nem sei se tenho iriam gostar.

O “bloqueio” tem a ver com um assunto pessoal, que não vou entrar muito em detalhes porque ficar falando de mim nunca foi nem será o objetivo deste humilde bloguito. Foi em Washington DC que eu ouvi pela última vez a voz do meu pai. Só depois de um tempo eu percebi que aquela conversa comigo e depois com meu marido era a maneira dele de se despedir.

Eu me lembro do que ele me disse, a roupa que eu estava usando, o dia da semana, e como era a esquina vazia onde ficava o telefone público. Então, Washington DC me faz recordar o meu pai e sou grata a Deus por ter conseguido falar com ele, mesmo de tão longe e sem por nem um segundo desconfiar que aquele era o fim de uma luta de que já durava mais de um ano. Eu te amo, pai.



Nós fizemos o voo NY-Wahington DC pela companhia low cost JetBlue. Como me excedi um pouquinho nas compras, presentinhos para a família, etc, tive que pagar 100 dólares por excesso de bagagem. As passagens nessas cias são mais baratas, mas a gente não pode carregar muita coisa. Minha dica é dar uma olhada no site antes para saber qual o peso permitido e as penalidades caso este seja excedido.


Eu estou fazendo questão de falar sobre isso porque eu fui pega totalmente desprevenida, não prestei atenção a esse detalhe e me arrependi de ter saído do Brasil com uma mala tão cheia. E ainda poderia ter deixado para comprar algumas coisas nas mesmíssimas lojas em Washington, antes de voltar para casa, pela TAM, com limite de bagagens bem maior.

Já li que muita gente faz um bate e volta NY-Washington, de ônibus, e sou da opinião de que não é o ideal. A capital dos EUA é relativamente pequena, o que não quer dizer que dá para visitar tudo em algumas horas, na maior correria, feito um bando de loucos aflitos.

Compramos pela primeira vez ingressos para aqueles ônibus turísticos de dois andares que trabalham no esquema hip on hip off. E foi muito bom, pois dinamizou nosso tempo e durante um dia inteiro percorremos diferentes pontos da cidade com meio de transporte eficiente e garantido.

 

Adorei conhecer Georgetown, um bairro bonito e charmoso ótimo para quem deseja fazer compras ou comer em um bom restaurante. Lojas como American Eagle Outfitters, Lacoste e Banana Republic estão espalhadas pelas suas ruas floridas.

O Memorial Lincoln foi um dos meus lugares favoritos, devido a grandiosidade dispensada a perfeita homenagem ao icônico presidente Abraham Lincoln. Além da enorme estátua de Lincoln em seu interior, as pilastras conferem beleza arquitetônica ao Memorial. Amei!


O The National Mall é um longo caminho arborizado que leva ao Capitólio e a outros pontos importantes. Por falar no  Capitólio, o local é simplesmente belíssimo! Seja por fora ou por dentro, esse símbolo da nação norte americana arrasa. Adoramos fazer a visita guiada. 



O Memorial Washington é um altíssimo obelisco. O patriotismo ali está num grau máximo, já que bandeira americana é o que não falta.


A Casa Branca foi o lugar que eu mais queria conhecer. Como não dava para entrar, nos juntamos a dezenas de turistas do lado de fora, debaixo de chuva e tiramos muitas fotos. A casa é grande e bonita, mas não chega a ser um palacete ou coisa do tipo. Na ocasião, o presidente Obama estava fora da cidade passando férias com a família. 


No Memorial Jefferson mais pilastras super imponentes e outra imperdível homenagem, dessa vez ao presidente Tomas Jefferson, retratado em uma estátua de bronze.  O tocante Memorial está junto ao lago Tidal Basin.


Uma coisa que me chamou muito a atenção durante minha estada em Washington DC foi a forma que ela dispõe seus principais pontos turísticos. As paisagens se complementam e cada local é parte integrante do todo. Também percebi o quanto o presidente Abrahan Lincoln é respeitado pelo povo americano. Nos museus e passeios que fizemos, aprendi diversas coisas sobre ele e conheci por fora a casa simples para onde Lincoln foi levado logo depois de ser baleado no Teatro Ford, morrendo horas depois.    


Em Washington o turista pode visitar diversos museus e monumentos. A cidade é limpa, bonita, organizada e muito interessante levando-se em conta seu valor histórico e cultural. Vale a pena conhecer!

Onde não ficar:

Fiz uma pesquisa básica de hotéis, li as bem divididas resenhas do Trip Advisor e por causa do preço e localização acabei optando pelo Harrington Hotel. Achei horrendo! Foram 3 noites tomando banho frio (nada deles consertarem), quarto nem um pouco aconchegante e banheiro em péssimo estado.

Fiquei tão traumatizada que hoje em dia minha maior especialidade na hora de organizar uma viagem se tornou escolher o hotel. E olha que com um budget não tão folgado assim essa tarefa fica bem mais complicada. Requer tempo, atenção, paciência e muita disposição!


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sarah Jessica Parker vezes dois

Depois de colocar meu poder de convencimento em prática consegui arrastar meu marido para assistir aos 2 filmes com minha atriz favorita, Sarah Jessica Parker, em cartaz atualmente nos cinemas: Não Sei Como Ela Consegue e Noite de Ano Novo.

Claro que nenhum dos dois é filme para ganhar Oscar, então já até sei que o cinéfilo mais exigente vai dizer que são horrorosos. Gostei mais do primeiro, achei engraçado, comovente e com elenco muito bom (Pierce Brosnan, Greg Kinnear...). O segundo é uma clichezada só para ser bem sincera, mas foi capaz de me entreter.

Em Não Sei Como Ela Consegue a ruiva voluptuosa Christina Hendricks, do seriado Mad Men, faz a melhor amiga da personagem de Sarah Jessica.

Noite de Ano Novo tem zilhões de atores da “A List” de Hollywood (Jessica Biel, Seth Meyers, Robert De Niro, Halle Berry, Hilary Swank...). Tem também Jon Bon Jovi um tanto canastrão. E eu gosto bastante desse estilo com várias histórias entrelaçadas. A melhor de todas para mim foi a contada por Zac Efron e Michelle Pfeiffer. A pior, disparada, a de Katherine Heigl e Jon Bon Jovi.





sábado, 3 de dezembro de 2011

Adele



Há uns 2 ou 3 anos eu descobri quem era Adele após o produtor Randy Jackson citar o nome da cantora seguidas vezes durante o American Idol. Ela ainda não era famosa por aqui como é hoje.

Eu fiquei viciada em Chasing Pavements e naquela voz perfeita. Pelas letras e estilo das canções achava ela muito madura para a idade e curtia o fato dela ser uma das poucas cantoras de hoje em dia que não canta usando maiôs.

Meu marido – a parte musical do casal – comprou o cd e dvd Adele Live at The Royal Albert Hall, na Fnac e eu super indico porque é maravilhoso mesmo. Além da voz potente e da banda afinada, Adele aparece interagindo com o público, homenageia outra inglesa notável, Amy Winehouse, e ainda faz uma declaração de amor a sua melhor amiga, sentada na platéia. O vestido preto que ela usa é uma graça, sem falar no cabelo e os cílios postiços de boneca. 

Lindo demais.




quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Chicago Style Pizza - Stuffed Pizza






Antes de embarcar para Chicago, eu li algumas coisas sobre a cidade, entre elas que a pizza deles era totalmente diferente daquilo que entendemos nossa vida toda como “pizza”.

Como somos loucos por essa bomba calórica, incluímos os dois restaurantes que servem as que são consideradas as mais tradicionais e gostosas da cidade: Uno e Giordano’s.

A Uno ficava quase ao lado do nosso hotel. A fila era bem grande, com tempo de espera estimado em 40 minutos. Então tivemos a idéia de colocar nossos nomes e subir rapidinho ao nosso quarto para tomarmos um banho. Exatos 40 minutos depois retornamos e o recepcionista nos disse que já tínhamos sido chamados e encaminhou a gente para uma senhora, que rapidamente e sem muitas perguntas nos arranjou uma mesinha para dois.

Olhando por dentro, o restaurante parece ser uma construção bem antiga. Não é um lugar chique, mas é bonito e bastante original. O serviço foi rápido e eficiente. E a parte mais importante – a pizza – não deixou nada a desejar. Claro que é bastante diferente, a massa me lembrou um pouco (longe) a de um empadão e o recheio é grosso, com muito queijo e o molho por cima de tudo. Por falar no molho, nunca experimentei um molho de pizza tão bom como aquele.



Pizza do Uno

Já o Giordano’s é ainda mais cheio. Ficamos cerca de 1h20 esperando, foi cansativo, mas pelo menos valeu a pena. Apesar de seguirem o mesmo estilo e terem uma aparência bem similar, a massa do Giordano’s eu achei um pouco mais leve, com uma consistência próxima daquelas tortas salgadas que vão ao forno.


Pizza do Giordano's


Giordano's X Uno

Apesar de menor e mais apertadinho, curti mais o ambiente do Uno.
O recheio de ambos é impecável. Nada gorduroso ou enjoativo. Apenas com relação ao molho, achei o do Uno mais saboroso.
Já a massa do Giordano’s foi minha favorita por ser mais leve.


Resumindo...

A pizza do Giordano’s em si fez mais minha cabeça para ser sincera, mas como gosto é algo muito pessoal, não tenho como dizer que lá é melhor.
Então, se for a Chicago, eu sugiro ir aos dois! Eu mesma se um dia voltar (e eu espero que sim) certamente farei isso.

Uno: 29 E Ohio St
Giordano's: 730 North Rush St

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The Windy City






Eu sei que soa muito cafona, mas meu interesse por Chicago, no estado do Illinois, surgiu quando eu era ainda uma garotinha, assistindo Punky Brewster. Àquela altura eu nunca tinha ido aos EUA e pouco sabia sobre as grandes cidades americanas. Mas com a quantidade de cenas externas e as repetidas menções ao lugar feitas pelo seriadinho infantil, não teve jeito, e Chicago ficou meio que gravado na minha memória. 



Até que na minha terceira vez no EUA consegui convencer meu marido a separar uns dias para eu finalmente conhecer a terra dos gangsters, do blues, da Oprah, de Michelle e Barack Obama. E como ia rolar um show do Gavin Degraw justo no nosso final de semana na cidade - e ele é um super fã do cantor - tínhamos mais um pretexto para viajar até lá. Uma decepção foi o show ter sido cancelado.



E foi um dos finais de semana mais bacanas de toda a minha vida! Mal chegamos ao hotel, fizemos o check in, largamos nossas coisas e corremos para explorar as redondezas. O carregador de malas do Comfort Inn, onde estávamos hospedados, viu nossa ansiedade com mapas nas mãos e disse para não nos preocuparmos, porque pouco importava virar para a direita ou esquerda, já que qualquer direção escolhida resultaria em atrações maravilhosas.


E ele estava certíssimo! Decidimos caminhar até o Chicago River e de cara fizemos o chamado Architectural Cruise, num barco da empresa Wendella. Dá para se ter um panorama bacana da cidade e, principalmente, admirar a arquitetura estonteante e ouvir informações sobre os prédios, através da falante guia – isso se seu inglês lhe permitir, o que não foi tão fácil para mim...

Architectural Cruise

Architectural Cruise

Architectural Cruise

Uma das atrações mais esperadas por mim era o Shedd Aquarium. Vale o ingresso um pouco caro, pois são muitas as espécies marinhas, incluindo as fofíssimas baleias Beluga e os mais fotografados do lugar: os sempre temidos tubarões. Perto dali está o Field Museum, que vai ficar para nossa próxima vez em Chicago.

Shedd Aquarium

Baleias encantam no Shedd Aquarium

Também curti muito a manhã que passamos no Navy Pier. Andamos de roda gigante, coisa que ha séculos não fazíamos, e comprei umas bijous. Tem restaurantes, barraquinhas de churros e sorvete, lojinhas de souvenirs, carrossel e o Chicago Shakespeare Theater.

Navy Pier

Roda Gigante do Navy Pier

Carrossel do Navy Pier

Chicago conta com dois observatórios bem conhecidos, o John Hancock Observatory e o Sears Tower. Até queríamos visitar ambos, mas como o tempo era corrido, optamos pelo Hancock. Achei organizado, bonito e com uma super vista. Lá do alto pude “entender” melhor a cidade. Achei bacana ver as “praias” formadas pelas margens do enorme Lago Michigan. Havia lido sobre elas e achei bem curioso. O povo abre guarda sol e tudo.

John Hancock Observatory

Térreo do John Hancock Observatory

"Praia" de Chicago

Passeamos pelo Grant Park, onde está a bela Buckingham Fontain, e seguimos para o Millennium Park. Talvez esse tenha sido o ponto alto da nossa passagem por Chicago.

Buckingham Fontain

O Millennium é tão bacana que resolvemos voltar a ele dois dias depois. No local estão os concorridíssimos monumentos Cloud Gate - aquela escultura famosa que lembra um feijão e reflete o skyline da cidade -, o Pritzker Pavilion, onde rolam os shows, e a Crown Fountain, uma fonte incomum que exibe imagens de cidadãos locais e despeja água para a criançada. Amei!


Cloud Gate

Recém casados no Cloud Gate

Pritzker Pavilion

Crown Fountain

Crown Fountain

Farra da garotada na Crown Fountain

A área mega movimentada, onde se encontram as lojas mais famosas do mundo, sejam elas caras ou acessíveis (Louis Vuitton, Forever 21, Ralph Lauren, Gucci, Apple Store, Neiman Marcus, Nike Town) chama-se Magnificent Mile. Eu gostei muitíssimo da Filene’s Basement (Michigan Avenue), uma espécie de outlet que vende roupas, sapatos, bolsas, acessórios e perfumes com super descontos. Também adorei a Macy’s, que no sábado em que estávamos na cidade anunciou uma mega liquidação. Saí de lá com algumas sacolinhas.  

A controversa escultura de Marilyn

Mais Marilyn Monroe

Magnificent Mile

Chegamos em Chicago numa quinta e fomos embora no domingo seguinte. Claro que deu para conhecer os principais pontos. Mas confesso que ficaríamos mais um pouco sem reclamar. Não somos do tipo que vai a boates, que fica até tarde na rua. Nosso barato é curtir (muito) mais o dia do que a noite. Apesar do costume de ir dormir e acordar mais cedo, resolvemos deixar nossa chatice de lado e ir conhecer uma tradicional casa de blues, afinal de contas estávamos em Chicago!

Escolhemos o Blue Chicago, por ser bem perto do nosso hotel (dava para ir caminhando) e além disso custava bem baratinho: 10 dólares por pessoa para entrar e as bebidas pagas por fora. Demos sorte porque chegamos e alguns minutos depois o local começou a lotar. Muita gente ficou em pé. Meu marido comprou algumas cervejas e curtimos uma das vozes mais potente que já ouvi.   

Blue Chicago


Minhas impressões:

Para quem nunca esteve lá, o que eu posso dizer sobre Chicago é que essa é uma cidade linda, sofisticada, desenvolvida, com uma cultura muito própria e especial. De comum Chicago não tem nada. Pena que a cidade esteja fora dos planos e roteiros de boa parte dos brasileiros que segue para os EUA. Pena mesmo...

Onde ficar:

Comfort Inn & Suítes Downtown: Hotel básico, com internet grátis, quarto e banheiro limpíssimos. A localização - fica grudado na Magnificent Mile - e o preço são os grandes atrativos do Comfort Inn. Fiz nossas reservas pelo hotéis.com, com direito a café da manhã. 15 E Ohio Steet. 

Comfort Inn & Suítes Downtown

Casa de blues:

Blue Chicago: O local é bem simples, sem frescuras ou luxo. Serve apenas bebidas e as pessoas vão com o único objetivo de ouvir o legítimo e tradicional blues de Chicago.

Onde comer:

Giordano’s: Pizza no estilo de Chicago. 730 North Rush Street
Pizzeria Uno: Pizza no estilo de Chicago. 29 E Ohio St, Chicago
Hard Rock Cafe: Comida típica americana. 63 West Ontario Street