segunda-feira, 27 de julho de 2015

Barbados - As praias




Eu amo viajar, mas quase sempre chega um momento em que eu já quero voltar para minha casinha. Até aconteceu, mas foram poucas as vezes em que eu fiquei deprê de retornar. Eu amo cidades grandiosas e históricas (#europalover), e sou bem urbana. Mas em Barbados eu pensei seriamente que poderia viver naquela ilha e nem iria me incomodar.






O que me atraiu lá foi um conjunto de fatores, que eu acho a receita ideal para tornar um destino atrativo para quem visita. Barbados tem um pouco de tudo. É muitíssimo seguro, tem povo amigável, evoluído e educado. A culinária é diferente, com personalidade e, além de tudo, gostosa. O país também tem sua própria cerveja e um barato sistema de transporte público, que até poderia ser mais eficiente, mas atendeu super bem nossas andanças.


Pelo que eu li antes trata-se de uma das ilhas mais bem sucedidas do Caribe. Quase 100% da população é alfabetizada e eles produzem um dos melhores runs do planeta.

Há um vôo semanal direto de São Paulo de ida (sábados) e outro de volta (domingos) pela Gol. Em cerca de 5 horas chegamos ao país, antiga colônia britânica, com direito a mão inglesa na hora de dirigir, o hábito de tomar chá e um lindo Parlamento.


O sotaque deles foi bem difícil para mim. Uma mistura de inglês da Inglaterra com um jeitinho bem particular de falar. Uma coisa bacana que eu percebi foi que o próprio povo desfruta de atrações como bares e restaurantes lado a lado com turistas. Em Havana e até mesmo em Aruba, nunca via um local na mesa ao lado.


A única crítica negativa que tenho a fazer de Barbados é sobre a cena hoteleira, que é um tanto carente. Não há muitos daqueles gigantes americanizados que, apesar de não ser muito meu estilo, são bons para quando estamos com medo de errar na escolha. Eles em geral são tiro certo. E também não vi pousadinhas charmosas e hotéis boutiques.

Minhas praias favoritas:

Accra Beach / Rockley Beach: Exatamente em frente ao nosso hotel. É pequena na extensão, com boa faixa de areia branquinha, muito turquesa e com algumas poucas ondas.


Brownes: Super calminha, transparente, ótima para quem tem crianças e para grupos de famílias. Gostei muito. Não dava vontade de ir embora.





Carlisle Bay: Onde os barcos fazem uma parada para os turistas verem as famosas tartarugas. O mar é bem calmo e a água muito clara, perfeito para fotos com a Go Pro.



Crane Beach: Uma das mais bonitas pelo “conjunto da obra”. Tem aquele mar azul caribenho, falésias e uma ótima faixa de areia. Mas o mar é pouco mais agitado e ela fica distante para quem se hospeda em Rockley. OBS: Partimos para lá de ônibus. Embarcamos num ponto em Rockley mesmo. Peça ao motorista que avise onde deve descer, pois a parada é meio distante da praia e não tem como ver o mar ou ter ideia de onde descer. Chegando, deve-se caminhar um pouco. Na volta também. Achei leve perrengue, mas valeu a pena. Mochileiros, uni-vos!





Bathsheba: Também distante de onde fica hospedada a maior parte dos visitantes, já que fica do lado oposto da ilha, que é banhado pelo Oceano Atlântico (parece que você foi parar em outro país!!!). Obviamente o mar não tem aquele tom turquesa. Tem ondas e só havia surfistas dentro d´água. Mas é uma das praias mais lindas que já vi na vida. Meu marido ficou encantado e tirou zilhões de fotos. Com certeza vale pelo visual. OBS: Pegamos um ônibus no terminal, no Centro e seguimos direto para lá. Depois de 1 hora passa outro fazendo caminho de volta. Esse tempo é suficiente para admirar e fotografar. O ponto é de frente para a praia. Bem prático!




P.S: Em outros posts vou falar das demais atrações e dos restaurantes (deliciosos!!!).

XOXO