quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Chicago Style Pizza - Stuffed Pizza






Antes de embarcar para Chicago, eu li algumas coisas sobre a cidade, entre elas que a pizza deles era totalmente diferente daquilo que entendemos nossa vida toda como “pizza”.

Como somos loucos por essa bomba calórica, incluímos os dois restaurantes que servem as que são consideradas as mais tradicionais e gostosas da cidade: Uno e Giordano’s.

A Uno ficava quase ao lado do nosso hotel. A fila era bem grande, com tempo de espera estimado em 40 minutos. Então tivemos a idéia de colocar nossos nomes e subir rapidinho ao nosso quarto para tomarmos um banho. Exatos 40 minutos depois retornamos e o recepcionista nos disse que já tínhamos sido chamados e encaminhou a gente para uma senhora, que rapidamente e sem muitas perguntas nos arranjou uma mesinha para dois.

Olhando por dentro, o restaurante parece ser uma construção bem antiga. Não é um lugar chique, mas é bonito e bastante original. O serviço foi rápido e eficiente. E a parte mais importante – a pizza – não deixou nada a desejar. Claro que é bastante diferente, a massa me lembrou um pouco (longe) a de um empadão e o recheio é grosso, com muito queijo e o molho por cima de tudo. Por falar no molho, nunca experimentei um molho de pizza tão bom como aquele.



Pizza do Uno

Já o Giordano’s é ainda mais cheio. Ficamos cerca de 1h20 esperando, foi cansativo, mas pelo menos valeu a pena. Apesar de seguirem o mesmo estilo e terem uma aparência bem similar, a massa do Giordano’s eu achei um pouco mais leve, com uma consistência próxima daquelas tortas salgadas que vão ao forno.


Pizza do Giordano's


Giordano's X Uno

Apesar de menor e mais apertadinho, curti mais o ambiente do Uno.
O recheio de ambos é impecável. Nada gorduroso ou enjoativo. Apenas com relação ao molho, achei o do Uno mais saboroso.
Já a massa do Giordano’s foi minha favorita por ser mais leve.


Resumindo...

A pizza do Giordano’s em si fez mais minha cabeça para ser sincera, mas como gosto é algo muito pessoal, não tenho como dizer que lá é melhor.
Então, se for a Chicago, eu sugiro ir aos dois! Eu mesma se um dia voltar (e eu espero que sim) certamente farei isso.

Uno: 29 E Ohio St
Giordano's: 730 North Rush St

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The Windy City






Eu sei que soa muito cafona, mas meu interesse por Chicago, no estado do Illinois, surgiu quando eu era ainda uma garotinha, assistindo Punky Brewster. Àquela altura eu nunca tinha ido aos EUA e pouco sabia sobre as grandes cidades americanas. Mas com a quantidade de cenas externas e as repetidas menções ao lugar feitas pelo seriadinho infantil, não teve jeito, e Chicago ficou meio que gravado na minha memória. 



Até que na minha terceira vez no EUA consegui convencer meu marido a separar uns dias para eu finalmente conhecer a terra dos gangsters, do blues, da Oprah, de Michelle e Barack Obama. E como ia rolar um show do Gavin Degraw justo no nosso final de semana na cidade - e ele é um super fã do cantor - tínhamos mais um pretexto para viajar até lá. Uma decepção foi o show ter sido cancelado.



E foi um dos finais de semana mais bacanas de toda a minha vida! Mal chegamos ao hotel, fizemos o check in, largamos nossas coisas e corremos para explorar as redondezas. O carregador de malas do Comfort Inn, onde estávamos hospedados, viu nossa ansiedade com mapas nas mãos e disse para não nos preocuparmos, porque pouco importava virar para a direita ou esquerda, já que qualquer direção escolhida resultaria em atrações maravilhosas.


E ele estava certíssimo! Decidimos caminhar até o Chicago River e de cara fizemos o chamado Architectural Cruise, num barco da empresa Wendella. Dá para se ter um panorama bacana da cidade e, principalmente, admirar a arquitetura estonteante e ouvir informações sobre os prédios, através da falante guia – isso se seu inglês lhe permitir, o que não foi tão fácil para mim...

Architectural Cruise

Architectural Cruise

Architectural Cruise

Uma das atrações mais esperadas por mim era o Shedd Aquarium. Vale o ingresso um pouco caro, pois são muitas as espécies marinhas, incluindo as fofíssimas baleias Beluga e os mais fotografados do lugar: os sempre temidos tubarões. Perto dali está o Field Museum, que vai ficar para nossa próxima vez em Chicago.

Shedd Aquarium

Baleias encantam no Shedd Aquarium

Também curti muito a manhã que passamos no Navy Pier. Andamos de roda gigante, coisa que ha séculos não fazíamos, e comprei umas bijous. Tem restaurantes, barraquinhas de churros e sorvete, lojinhas de souvenirs, carrossel e o Chicago Shakespeare Theater.

Navy Pier

Roda Gigante do Navy Pier

Carrossel do Navy Pier

Chicago conta com dois observatórios bem conhecidos, o John Hancock Observatory e o Sears Tower. Até queríamos visitar ambos, mas como o tempo era corrido, optamos pelo Hancock. Achei organizado, bonito e com uma super vista. Lá do alto pude “entender” melhor a cidade. Achei bacana ver as “praias” formadas pelas margens do enorme Lago Michigan. Havia lido sobre elas e achei bem curioso. O povo abre guarda sol e tudo.

John Hancock Observatory

Térreo do John Hancock Observatory

"Praia" de Chicago

Passeamos pelo Grant Park, onde está a bela Buckingham Fontain, e seguimos para o Millennium Park. Talvez esse tenha sido o ponto alto da nossa passagem por Chicago.

Buckingham Fontain

O Millennium é tão bacana que resolvemos voltar a ele dois dias depois. No local estão os concorridíssimos monumentos Cloud Gate - aquela escultura famosa que lembra um feijão e reflete o skyline da cidade -, o Pritzker Pavilion, onde rolam os shows, e a Crown Fountain, uma fonte incomum que exibe imagens de cidadãos locais e despeja água para a criançada. Amei!


Cloud Gate

Recém casados no Cloud Gate

Pritzker Pavilion

Crown Fountain

Crown Fountain

Farra da garotada na Crown Fountain

A área mega movimentada, onde se encontram as lojas mais famosas do mundo, sejam elas caras ou acessíveis (Louis Vuitton, Forever 21, Ralph Lauren, Gucci, Apple Store, Neiman Marcus, Nike Town) chama-se Magnificent Mile. Eu gostei muitíssimo da Filene’s Basement (Michigan Avenue), uma espécie de outlet que vende roupas, sapatos, bolsas, acessórios e perfumes com super descontos. Também adorei a Macy’s, que no sábado em que estávamos na cidade anunciou uma mega liquidação. Saí de lá com algumas sacolinhas.  

A controversa escultura de Marilyn

Mais Marilyn Monroe

Magnificent Mile

Chegamos em Chicago numa quinta e fomos embora no domingo seguinte. Claro que deu para conhecer os principais pontos. Mas confesso que ficaríamos mais um pouco sem reclamar. Não somos do tipo que vai a boates, que fica até tarde na rua. Nosso barato é curtir (muito) mais o dia do que a noite. Apesar do costume de ir dormir e acordar mais cedo, resolvemos deixar nossa chatice de lado e ir conhecer uma tradicional casa de blues, afinal de contas estávamos em Chicago!

Escolhemos o Blue Chicago, por ser bem perto do nosso hotel (dava para ir caminhando) e além disso custava bem baratinho: 10 dólares por pessoa para entrar e as bebidas pagas por fora. Demos sorte porque chegamos e alguns minutos depois o local começou a lotar. Muita gente ficou em pé. Meu marido comprou algumas cervejas e curtimos uma das vozes mais potente que já ouvi.   

Blue Chicago


Minhas impressões:

Para quem nunca esteve lá, o que eu posso dizer sobre Chicago é que essa é uma cidade linda, sofisticada, desenvolvida, com uma cultura muito própria e especial. De comum Chicago não tem nada. Pena que a cidade esteja fora dos planos e roteiros de boa parte dos brasileiros que segue para os EUA. Pena mesmo...

Onde ficar:

Comfort Inn & Suítes Downtown: Hotel básico, com internet grátis, quarto e banheiro limpíssimos. A localização - fica grudado na Magnificent Mile - e o preço são os grandes atrativos do Comfort Inn. Fiz nossas reservas pelo hotéis.com, com direito a café da manhã. 15 E Ohio Steet. 

Comfort Inn & Suítes Downtown

Casa de blues:

Blue Chicago: O local é bem simples, sem frescuras ou luxo. Serve apenas bebidas e as pessoas vão com o único objetivo de ouvir o legítimo e tradicional blues de Chicago.

Onde comer:

Giordano’s: Pizza no estilo de Chicago. 730 North Rush Street
Pizzeria Uno: Pizza no estilo de Chicago. 29 E Ohio St, Chicago
Hard Rock Cafe: Comida típica americana. 63 West Ontario Street

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Nova York - Parte II

Chelsea

Washington Square Park

New York University

Como eu comentei no post Nova York – Parte I, este ano eu consegui inesperadamente voltar a Big Apple com meu marido. A idéia inicial era passar uma semana em Aruba e voltar para casa. Mas, em cima da hora, felizmente, conseguimos nos organizar para dar uma esticada aos EUA.

  Rockefeller Center

St Patrick Cathedral


Passamos por Aruba, Miami, Chicago e nossa última parada seria Nova York. A idéia era fazer coisas que não conseguimos fazer 2 anos antes, voltar a lugares que a gente gostou muito e assistir a uns 2 ou 3 espetáculos da Broadway.

Times Square: sempre lotada

Times Square


Conseguimos fechar com chave de ouro nossa sonhada viagem, mesmo com o Furacão Irene tentando estragar nossos planos...

Isso mesmo. Furacão Irene. A chegada do vendaval em Manhattan estava marcada justamente para o domingo que iríamos voltar ao Brasil. Resultado: perdemos 2 dias em NY. A sexta-feira foi praticamente “gasta” resolvendo burocracias de alteração de vôo pela internet e na loja da American Airlines. E o sábado perdemos ao embarcar  bem cedinho para Aruba, onde pernoitamos antes do retorno para casa, no domingo, pela Gol, conforme o programado. 

Washington Square Park

Eu e meu marido "fotografados" pela Forever 21

Basquete de rua


Com isso, tivemos que deixar de lado alguns passeios que faríamos nessas 48 horas que, “praticamente do nada”, desapareceram do nosso roteiro. Mas o importante foi que Deus esteve com a gente todo o tempo e somos gratos pelos nossos momentos perfeitos e felizes na terra de Woody Allen.


Father Demo Square


Seguem minhas dicas:

Broadway/Memphis: Compramos nossos ingressos pela internet. Foi o quarto e último espetáculo da Broadway que nós assistimos e, by far, o mais bacana. Os atores-cantores são excelentes, as músicas muito bonitas, a orquestra poderosa e a produção como um todo é realmente grandiosa. Ganhador do Tony de melhor musical, Memphis fez por merecer o prêmio. Emocionante!  



Broadway/Rock of Ages: Nossos tickets foram comprados no dia mesmo, na TKTS, na Times Square, com um desconto de 40%. O espetáculo é o máximo. O elenco afinado canta hits dos anos 80 de nomes como Journey, Whitesnake e Bon Jovi.



Ellen’s Stardust Diner: A primeira vez que li algo sobre esse lugar foi em 2009, num guia. Achei a idéia interessante e tal, mas acabei deixando passar. Até que este ano, por indicação da minha amiga Bruna, resolvi dar uma chance ao Ellen’s. Os garçons são todos cantores profissionais, que têm como objetivo se tornar artistas da Broadway. Além de ser uma espécie de vitrine – eu vi um figurão bem vestido entregando um cartãozinho a um dos garçons após ouvir ele cantar – os caras precisam da grana para pagar aluguel, aulas de canto e dança. A comida é gostosinha e bem no estilo americano (hambúrgueres, hot dogs, fritas, tortas, milk shakes). Como era perto do nosso hotel, aproveitamos para ir ao restaurante duas vezes, uma no almoço e outra no jantar. Sugiro ir durante o dia somente quem estiver com crianças, já que neste horário elas são maioria e o repertório é mais infantil. Fica ao lado do teatro do espetáculo Mamma Mia.

O divertido Ellen's Stardust


High Line Park: Estava louca para conhecer esse jardim suspenso. Não foi meu lugar favorito em NY, mas fiquei muitíssimo impressionada com a capacidade que os americanos tiveram de transformar um espaço “morto” e provavelmente feio em algo belo, útil, interessante. O High Line foi construído sobre um trilho de trem elevado que estava sem funcionamento há décadas e vi muitos turistas passeando por ali e novaiorquinos tomando sol, fazendo piquenique, lendo um livro, tudo na maior tranqüilidade. O jardim “corta” bairros como Chelsea e Meatpacking District.

High Line Park

High Line Park


Meatpacking District: Saindo do High Line aproveitamos para explorar essa área que no passado era tida como mal encarada e que hoje é super cool. Apesar de sua aparência ainda guardar resquícios do passado – na minha opinião – o bairro reúne lojas e restaurantes transados. Eu ouvia falar muito no Meatpacking quando assistia ao reality The City, com Whitney Port. Eu acabei passando bem em frente ao local onde a fashionista trabalhava para a estilista Diane von Furstenberg.

Chelsea Market: Continuamos a caminhada e chegamos ao Chelsea Market. Pela primeira vez entramos nesse mercado lindo, moderno e muito interessante. Vi de sanduíches a lagostas. Tem também cupcakes, chocolates, especiarias, crepes e comidas orgânicas. Resumindo... opção pra todo mundo.

Chelsea Market


Top Of The Rock: Foi outra atração que eu deixei de fora em 2009. Este observatório que pertence ao complexo do Rockefeller Center realmente vale a visita. Confesso que meu coração ainda bate mais forte pelo Empire State, prédio símbolo da cidade de Nova York. Mas o Top Of The Rock também permite uma vista de tirar o fôlego, especialmente do Central Park e do próprio Empire.

Turistada contemplando a vista

Top of The Rock: tudo de bom

Empire State


Bleecker Street: Rua super bacana e cheia de personalidade, que não parece atrair aquela quantidade louca de turistas. Embora ofereça uma infinidade de opções, o comércio ali foge totalmente do estilo Quinta Avenida ou Times Square. Quem curte música pode levar para casa um vinil da Bleecker Street Records. Outro destaque é a charmosíssima creperia Vive La Crepe.

Bleecker Street Records

Loja de instrumentos na Bleecker


West Village: Amei esse bairro. Comentei com meu marido que se um dia fosse morar em NY, escolheria viver ali. Trata-se de uma área agradável, onde está a Bleecker Street. Adorei!


St Paul Chapel: Igrejinha linda, não tão suntuosa quanto a St Patrick. Mas por que comparar? Certo é que Jesus está ali. Por ter sido o local onde muitas vítimas dos ataques de 11 de setembro foram levadas e socorridas, a St Paul guarda diversas lembranças daqueles que se foram.   

St Paul Chapel

St Paul Chapel


Eataly: Muito mais do que um lugar para se deixar a dieta de lado (são tantas as gostosuras expostas para todos os lados...). Quem nos apresentou o Eataly foi o Thiago, um amigo recente, mas muito querido, que mora na Big Apple há 2 anos. Trata-se de um pedacinho da Itália em plena Quinta Avenida. O local reúne mercado, restaurantes, sorveteria, delicatessen... Não tem como não se jogar nas focaccias, prosciuttos, vinhos e espaguetes.

Birreria: O Thiago nos levou também ao Birreria, um rooftop no prédio do Eataly. Tivemos que colocar nossos nomes na lista de espera, mas definitivamente valeu. O Birreria reúne gente bonita na casa dos 30 anos e de quebra exibe uma vista de tirar o fôlego. Nunca vi lugar igual! Sugiro experimentar os vinhos, as tábuas de frios, os queijos e os pães.

230 Fifth Avenue Rooftop: Algumas tacinhas de vinho depois, saímos do Eataly com o Thiago rumo a este rooftop classudo, bem freqüentado e a céu aberto. Com meu cosmopolitan no maior estilo Carrie Bradshaw pude curtir lá do alto o visual da cidade e o Empire State, todo poderoso, bem de pertinho.

230 Fifth Avenue Rooftop 


Madison Square Park: Bem em frente ao Eataly, essa praça chamou minha atenção pelo monumento em formato de uma cabeça gigante, pintada de branca, que pelo que eu li é obra de um artista espanhol.

 Madison Square Park


Compras:

Acessorize: 329 Bleecker Street

Bleecker Street Records: 239 Bleecker St

Disney Store: 1540 Broadway

Forever 21: 693 5th Avenue

Toys “R” Us: 1514 Broadway

The Lego Store: 620 5th Avenue  

M&M’s World: 1600 Broadway

Betsey Johnson: 138 Wooster St

The Met Store: 1000 Fifth Avenue

Macy’s: 151 West 34th

Sephora: 555 Broadway

MAC: 712 5th Avenue


Onde comer – Eu fui e indico:

Magnólia Bakery: Cupcake mais famoso da cidade. 1240 Avenue of the Américas

Cupcakes!


Eataly: Sorvetes, massas, pães, temperos, carnes, especiarias e vinhos. Para comer no local ou levar pra viagem. 200 5th Avenue

Olive Garden: Massas, carnes, saladas. 2 Times Square

Ellen’s Stardust Diner: Comida típica americana. 1650 Broadway

Música + Comida = Ellen's

Mais Ellen's


Shake Shack: Um fast food num ambiente mais arrumadinho. 691 8th Ave

Bar Suzette: Para quem gosta de crepes, boa opção no Chelsea Market. 425 W 15th St

TGI Friday’s: Comida típica americana. 1552 Broadway

Johns Pizzeria: Excelente! Achei a pizza parecida com a nossa aqui do Brasil. 260 W 44th St e 278 Bleecker St.

Li que Woody Allen ama a pizza do Johns  


Vive La Crepe: Ambiente charmoso e crepe ótimo. 300, Bleecker St.

Junior’s: Comida típica americana. A melhor pink limonade ever! 1515 Broadway

Nathan Famous: Hot dog e batata frita. 655 West 34 th Street