segunda-feira, 31 de março de 2014

São Miguel dos Milagres - AL








Em dezembro, entre o Natal e o Ano Novo, aproveitamos umas milhas acumuladas e viajamos para Maceió, que meu marido ainda não conhecia. Mas como a gente adora um vilarejo de praia, onde dê para se locomover a pé, tivemos a idéia de passar duas noites em São Miguel dos Milagres.

Dormimos uma noite em Maceió e seguimos para São Miguel numa espécie de van, indicada pelo pessoal do hotel e por um taxista (mas por favor, não sigam meu exemplo!!!). Depois de horas de estresse, com um motorista fazendo manobras bem arriscadas na estrada, enfim chegamos ao nosso destino.

Tenho pouca coisa para falar de São Miguel dos Milagres em si, pois optamos por curtir apenas a praia em frente a nossa pousada, que por sinal é maravilhosa. Nossa escolha de hospedagem foi a Côté Sud, administrada por uma família belga. 






A Côté Sud tem ótima reputação no Trip Advisor e eu endosso os elogios. O nosso chalé era bonito, mas sem luxo. O banheiro parecia ter passado por uma reforma recente, de tão novinho.

Do lado de fora um gramado, com muitos coqueiros, redes, uma biblioteca aberta com mesinhas e sofá, tenda de massagem, o restaurante onde são servidos o café da manhã e o jantar e a piscina de borda infinita (just perfect!!!).






As diárias têm um preço um pouco salgado, pois incluem um jantar completo (entrada, prato principal e sobremesa), de alta gastronomia. Quem desejar pode trocar por almoço, mas sinceramente não vi ninguém fazendo isso.  O café é servido na mesa e inclui sucos típicos do Nordeste, frios, pães, frutas, bolo, tapioca, crepe. Tudo muito gostoso.

No almoço a gente pedia alguma coisa do cardápio do bar da piscina. Eram poucas opções de petiscos e entradas, mas assim a gente guardava um espacinho para a refeiçao "de rei" da noite.



Dica: Uma amiga do meu curso do MBA, que é profissional do turismo, acaba de voltar de lua de mel em São Miguel e se hospedou na Pousada Amendoeiras. Segundo ela também é maravilhosa. 

Depois de duas noites, pegamos a estrada de volta para Maceió, onde curtimos mais 3 dias na linda capital Alagoana. Mas isso é assunto para outro post.    

terça-feira, 11 de março de 2014

Volaris e Interjet – minha experiência com as cias mexicanas




Por impulso total meu marido e eu compramos passagens Rio-Cidade do México DF / Cidade do México DF-Rio, pela Tam, sem raciocinar que além da capital, queríamos conhecer as ruínas e praias da Riviera Maia.

Como os tickets estavam com um bom preço nem nos incomodamos muito por não termos adquirido todos os trechos numa mesma passagem, o que seria o mais correto.

Precisava encontrar uma companhia aérea mexicana com valor mais em conta e boa reputação (nada de atrasos, cancelamentos, etc). Recebi as seguintes indicações: Aeromexico, Volaris, Interjet e Viva Aerobus.

Pelo Skycanner, vi que a Volaris tinha o melhor preço. Então, depois de ler vários elogios sobre essa cia, fechamos nossa compra pelo seu próprio site da Volaris.

Cerca de um mês antes da viagem, recebemos um e-mail dizendo que nosso vôo Cancun-Cidade do México DF seria antecipado das 7h20 da manhã para as 3h39 da madrugada. Considerando que devíamos chegar ao aeroporto com pelo menos 2 horas de antecedência, ficaríamos virados, sem dormir e ainda perderíamos nossa última noite na cidade.

Para piorar, chegaríamos na Cidade do México super cedo e teríamos que mofar, sem banho, arrastando malas pesadas, até as 17h00, horário do nosso voo de volta para o Brasil.

Chateada tentei telefonar para a Volaris algumas vezes sem sucesso. Escrevi então um e-mail enorme pedindo alguma providência. Dias depois um funcionário nos telefona, mas não estávamos em casa. Ele liga então para o celular do meu marido, que não atende. Enfim, muito desencontro...

Resolvemos desencanar e tentar resolver em solo mexicano. Chegando lá, o que um funcionário nos sugeriu foi receber um voucher para algum hotel no aeroporto de DF, onde poderíamos tomar um banho e descansar. Mas ainda assim, não era o que a gente queria.

Seguimos viagem e quando já estava quase desistindo e me preparando para aceitar a oferta do voucher (que por sinal não era 100% garantida), resolvi telefonar. Levei meu computador para o lobby do hotel de Cancun e recebi a ajuda de uma camareira e de um garçom para entender o espanhol.

A ligação caiu umas 5 vezes, sem exagero. Voltei para o quarto e resolvi tentar uma última vez. Dessa vez consegui que alguém me atendesse em inglês. Com os dedos cruzados para a ligação não cair, expliquei toda a situação e o atendente, sem criar a menor dificuldade, comprou comigo na linha uma nova passagem, para nós dois, num bom horario, para o dia seguinte, com a concorrente deles, a Interjet.


Volaris
Mesmo com todo o estresse eu fiquei muito impressionada, pois eu d-u-v-i-d-o que qualquer companhia aérea brasileira que cancelasse ou alterasse o horário do meu voo, me recolocaria em outra cia, pagando pelo meu ticket.
Apesar do contratempo, que poderia ter sido solucionado semanas antes caso tivéssemos atendido a ligação da cia, eu gostei da Volaris.
Ponto negativo: a bagagem de mão permitida é de dimensões bem menores do que qualquer outra cia que eu tenha voado. Eles permitem uma bolsa de mão, tipo malinha sem rodas. Ou aquelas malas de rodinhas beeeeem pequenas, tamanho infantil. Resultado: eu e quase todos na fila tivemos que pagar taxas extras pelo volume.

Interjet
O vôo saiu sem atrasos, que era o que mais me preocupava. O serviço foi muito bom e eu e os demais passageiros embarcamos com nossas malas de rodinhas de mão tamanho padrão sem nenhum transtorno.