sexta-feira, 20 de maio de 2011

Paris




Sacre-Coeur 

Se me perguntassem há um ano qual o lugar do mundo que eu mais queria conhecer eu responderia, sem titubear, Paris. Em setembro de 2010 meu desejo se tornou realidade e eu desembarquei feliz da vida na Cidade Luz.


   Jardim de Luxembourg



Encontrei um hotel para me hospedar com meu marido com certa facilidade. Ao contrário de Roma, onde eu “penei” para arrumar um lugar para ficar dentro dos nossos padrões econômicos, em Paris a coisa foi bem mais simples.

Nossa idéia era gastar no máximo uns 120-130 euros por diária, então eu recorri ao meu guia da Publifolha e fiz dezenas de pesquisas na Internet. Acabamos optando pelo Grand Hotel des Balcons, no 6th Arr, em Saint Germain des Pres. O hotel fica junto ao Odeon e dá para ir a pé aos restaurantes do Quartier Latin e ao Jardim de Luxembourg.


Grand Hotel des Balcons

Tivemos a sorte de nos colocarem num quarto triplo, apesar de estarmos pagando pelo duplo. No check in nos avisaram que ocorreu um erro interno e todos os quartos duplos estavam ocupados.

O passeio de barco pelo Sena talvez tenha sido meu momento mais bacana em Paris, quando pude conhecer a cidade sob um outro ângulo. Contratamos o Bateaux Parisiens na hora mesmo, na própria margem do rio.


Notre Dame 

Vista das Torres de Notre Dame

Também no topo da minha lista estão a lindíssima Notre Dame (e a vista deslumbrante das suas torres) e a manhã inteira que passamos no Louvre, museu maravilhoso por fora e por dentro. Com muita “luta” consegui me aproximar da Mona Lisa. Observei rapidamente, tirei algumas fotos e saí para dar meu lugar a outro turista ansioso.


                                                                     Museu do Louvre

 Museu do Louvre (interior)

Museu do Louvre (interior)

Durante os dias em que estive em Paris voltei até a área externa do Louvre outras vezes. Uma delas, à noite, com o ambiente bem menos frenético e um violinista arrasando na Ave Maria. Deixei alguns trocados na cestinha dele.

Museu do Louvre à noite

Vênus de Milo exposta no Louvre

Recém casados no Louvre


Nosso ingresso para a Torre Eiffel foi comprado pela Internet. Subir naquele que talvez seja o ponto turístico mais famoso do mundo foi bem legal, mas mais legal ainda é apreciar a Torre de fora dela.


 
  

Com nossos Paris Museum Pass (comprados na Fnac) em mãos nós visitamos o Arco do Triunfo, o Centre Pompidou, as Torres de Notre Dame e o Pantheon. Ficamos tristes porque não conseguimos conhecer o Museu D’Orsay. Deixamos para o último dia e o encontramos fechado. 


Arco do Triunfo

Pantheon




Anotações:

Eu recomendo totalmente o Grand Hotel des Balcons, tanto pela localização quanto pelo preço e estado de conservação. Ele tem 89% de aprovação no Trip Advisor. (http://www.balcons.com/)


Quarto triplo do Grand Hotel des Balcons

Quarto triplo do Grand Hotel des Balcons


Um amigo do meu marido acaba de ficar no Hotel Du Levant, no Quartier Latin e gostou muito. Ele havia nos pedido uma indicação de hotel e além do nosso eu tinha esse em mente porque passei em frente a ele diversas vezes e achei simpático por fora. (http://www.hoteldulevant.com/)

Cuidado com os sujeitos que tentam colocar pulseirinhas nos turistas que chegam para visitar a Basílica de Sacre-Coeur. Passe reto por eles e não deixe que te abordem, porque depois de colocada a pulseira, eles exigem dinheiro em troca de forma agressiva.  



Se a Champs Elisees é uma rua para poucos, a Rue de Rivoli, ao contrário, permite que nós, pessoas comuns da classe média, saiamos de lá com algumas sacolinhas nas mãos. Apesar de também abrigar vitrines elegantes, conta com marcas mais em conta como Gap, Zara, Adidas, H&M, Mango e Etam.



A visita à Ópera Garnier foi um dos meus dias favoritos em Paris. O local serviu de inspiração para o cenário do espetáculo da Broadway “O Fantasma da Ópera”. 


 



 Os Jardins de Tuilleries e Luxembourg são imperdíveis. 




A empresa Bateaux Parisiens oferece também passeios à noite, incluindo o jantar. (http://www.bateauxparisiens.com/)

O Paris Museum Pass dá direito a mais de 60 atrações entre museus e monumentos. Há três opções do passe: para 2, 4 e 6 dias. (http://en.parismuseumpass.com/)

Nós almoçamos e jantamos em diversos restaurantes no Quartier Latin pagando cerca de 15 euros o menu por pessoa. Mas tenho que dizer que valeu mais pela experiência de estar no bairro mais incrível de Paris do que pela comida. Como estávamos pagando pouco já imaginávamos que a qualidade não seria lá essas coisas. 

Casais apaixonados prendem seus cadeados (alguns com nomes e datas) na Pont des Arts. Essa ponte além de romântica é agitada e muita gente se reune ali para tocar violão, tomar vinho e comer alguma coisa.  





Comprei nossos ingressos para assistir ao show do Moulin Rouge pela Internet, sem direito a jantar.

 


Onde comer:

Chartier - Comida típica francesa num preço excelente. Experimente o boeuf bourguignon e o profiteroles. 7, Rue du Faubourg Montmartre. (www.restaurant-chartier.com)     

Hard Rock Café - Comida dos EUA, pertinho do Chartier. 14, Boulevard Montmartre.

Creperie de Cluny - Crepes salgados e doces. Meu destaque vai para o de Nutella com Grand Maniere. 20, Rue de La Harpe, Quartier Latin. (www.creperiedecluny.fr)

Paul - Croissants, pães rústicos, macarons. Vários endereços em Paris. (www.paul.fr)





sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mil Dias em Veneza



Antes de tudo - tenho que admitir - eu me interessei em ler Mil Dias Em Veneza, da americana Marlena de Blasi, por causa do título. Ninguém me indicou a leitura, não vi nenhuma crítica ou matéria sobre ele. Descobri que ele existia ao comprar outro livro e receber um panfleto com as publicações e lançamentos da editora.

Eu achei a capa pouco original, pouco impactante, mas quando li sobre o que a história se tratava rapidinho comprei meu exemplar. O livro tem a ver - em grandes doses - com Veneza, a cidade mais romântica do mundo, com um casal de meia idade e com a comida, muita comida!

Na obra autobiográfica, Marlena de Blasi, chef de cozinha e jornalista, fala do amor arrebatador que a fez largar emprego, casa, amigos e familiares nos EUA para ir viver em Veneza ao lado de um italiano que ela mesma chama de “o estranho”.

Veneza foi o lugar mais bonito que eu já fui na minha vida, por isso o livro me chamou a atenção. E Marlena dá tanto destaque que a cidade se torna a terceira protagonista. Ela cita restaurantes, cafés, hotéis, igrejas, bairros. Queria ter lido antes de ir para lá.

Sou o tipo de pessoa sonhadora, acho graça em coisas que mais ninguém acha e vivo num mundinho muito meu. Mas, apesar de tudo, não faço o gênero romântica incorrigível. Por isso mesmo essa história, para mim, é tão impressionante e surreal que realmente merecia um livro e talvez até um filme. Por quê não?

Um único ponto negativo na minha humilde opinião: tenho limite curto para o uso de metáforas e adjetivos, então houve momentos em que a leitura se arrastou um pouco.

De qualquer maneira foi legal ler Mil Dias em Veneza e pretendo comprar agora Mil Dias na Toscana.

"Segure minha mão e rejuvenesça comigo; não se apresse; seja um iniciante; enfeite os cabelos com pérolas; plante batatas; acenda as velas; mantenha o fogo aceso; atreva-se a amar alguém; diga a verdade a si mesmo; mantenha-se enlevado”.

Marlena de Blasi



PS: Enlevado: Extasiado, cativado, encantado.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Trip Advisor - Top 25 Destinations in The World



O Trip Advisor divulgou hoje a lista Top 25 Destinations in The World.  Na primeiríssima opção está Cape Town, na África do Sul. 

O site reúne dicas sobre hotéis, atrações, restaurantes de viajantes de toda a parte do planeta. E o resultado são as listas que volta e meia eles divulgam. Eu mesma levo muito em consideração o que eu leio por lá e fiz questão de colaborar com o Trip Advisor escrevendo resenhas sobre hotéis onde me hospedei.

Ocupar uma das 25 posições em uma listagem assim é quase uma honraria. E o mais bacana é que o Brasil está representado pelo Rio de Janeiro. Também na América do Sul foram lembrados Machu Picchu e Buenos Aires.

Tem diversos países que ainda quero conhecer. E não tive a oportunidade de pisar em todos os continentes. Mas fiquei feliz porque alguns dos poucos lugares onde estive depois de muitos planos e muito dinheiro economizado estão entre os Top 25 do mundo: Veneza, Roma, Machu Picchu, Buenos Aires, Paris, Nova York.

A lista completa:

1 Cape Town (África do Sul)

2 Sydney (Austrália)

3 Machu Picchu (Peru)

4 Paris (França)

5 Rio de Janeiro (Brasil)

6 Nova York (EUA)

7 Roma (Itália)

8 Londres (Reino Unido)

9 Barcelona (Espanha)

10 Hong Kong (China)

11 Kyoto (Japão)

12 Queenstown (Nova Zelândia)

13 Jerusalem (Israel)

14 Siem Reap (Camboja)

15 Praga (República Checa)

16 Veneza (Itália)

17 Buenos Aires (Argentina)

18 Ko Phi Phi Don (Tailândia)

19 Honolulu (Havaí/EUA)

20 St. Petersburg (Russia)

21 Florença (Itália)

22 Grand Cayman (Caribe)

23 São Francisco (California)

24 Petra/Wadi Musa (Jordânia)

25 Las Vegas (EUA)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Pedro nasceu!

Nasceu ontem, dia 4, o lindo, chique e glamouroso Pedro Valmont, filho da minha amiga que eu amo muito Sabrina. Papai Claudio, obviamente, mega feliz.


Que Deus o proteja e que Nossa Senhora o cubra com seu manto em todos os dias de sua vida.

domingo, 1 de maio de 2011

Cidade Eterna

Há sete meses eu desembarquei em Roma após passagens por Paris e Amsterdam. Era minha primeira vez na Itália e também na Europa.




Eu e meu marido estávamos cheios de expectativa por esse país. Era o que ele mais sonhava em conhecer. E com a católica fervorosa que existe em mim, nem preciso dizer muito...




Passamos 6 noites em Roma. O clima ameno de setembro permitia horas e horas batendo perna. Fiquei impressionada com a quantidade de fontes ou fontanas que a cidade exibe. Algumas exuberantes e bem cuidadas. Outras menores, mas não menos românticas.




Nosso mochilão de 1 mes pelo velho continente foi organizado ao longo de 6 meses. O último hotel reservado foi o de Roma, devido a dificuldade que eu tive em encontrar um hotel decente e com preço acessível ao nosso bolso.

Pretendíamos gastar no máximo uns 130 euros por noite. Acabamos desembolsando 175 no Hotel Opera Roma. Foi disparado o hotel mais caro que ficamos em toda a nossa viagem. Pelo menos valeu a pena. O Opera Roma (Via Firenze, 11) tem café da manha incluído, internet de graça no quarto e na recepção, conta com suítes novas e de muito bom gosto. Está localizado no bairro Repubblica, que eu achei ótimo e bem central.

Logo na primeira noite, recém chegados, fomos caminhando até a Piazza Di Spagna. Pena que a escadaria da Santíssima Trindade dos Montes, em frente a Fontana Della Barcaccia (bem pequena, para nossa surpresa!), não estava enfeitada com aquelas flores maravilhosas que a gente havia visto em fotos na Internet. A concentração de turistas ali é absurda. Fica complicado arrumar um espaço pertinho da fonte para tirar uma foto. 







Um dos meus lugares favoritos foi a Piazza Navona. Ao centro dela está a imponente Fontana Dei Quattro Fiumi, cujas estátuas representam os rios Ganjes, Nilo, Danubio e Da Prata. Outras duas fontes menores nas extremidades da praça compõem o visual. Na Piazza Navona está a Embaixada do Brasil na Itália. Sortudos os funcionários dali, penso eu.




Linda demais é a Fontana Di Trevi. Para garantir o seu retorno a Roma, a tradição manda jogar nas águas super azuis da fonte - de costas e com a mão direita - uma moeda por cima do ombro esquerdo. Eu que não fui boba de perder a oportunidade.


 

A fila para conhecer o Coliseu era enorme então caminhamos até a banca de jornal mais próxima e compramos nossos Roma Pass. O passe nos permitiu “furar fila” honestamente. Quem se interessa por história, o lugar guarda muitas delas. Eu acho que não tem como ir a Roma e não visitar o Coliseu. A oportunidade é única.  




Na saída do Coliseu – depois de horas e horas – seguimos com o mesmo ingresso para o Palatino e o Foro Romano. A caminhada é longa e um pouco cansativa, então, prepare o par de tênis. Ver de pertinho construções que datam de séculos a.c para quem nunca havia saído das Américas foi realmente muito bacana. Um dos pontos altos: conhecer a Casa de Augusto, o imperador.   






Anotações:

Pesquise antes de entrar nos restaurantes localizados em áreas muito turísticas. Em geral são caros e de qualidade fraquíssima. Me serviram um pedaço (pequeno!) de lasanha que eu podia jurar que era requentado num restaurante na Piazza Navona. Um horror!  

As Vias Condotti e Montenapoleone são poderosas! Reúnem algumas das mais chiques lojas de Roma. Então se prepare para admirar as vitrines de: Bottega Veneta, Ferragamo, Gucci, Hermes e Prada.  

O Capitolini, segundo uma pesquisa que eu fiz antes da viagem é o museu mais antigo do mundo. Gostamos muito desse museu.




Gostei demais de conhecer o Pantheon, a Piazza Venezia, a Bocca de la Verità e a Piazza Del Papolo. 


Fomos até a Vila Borghese, mas não pudemos conhecer a galeria porque nos disseram que deveríamos ter feito reserva. Fiquei bem chateada, porque já estávamos com ingressos nas mãos (Roma Pass). 

A quantidade de carros Smart nas ruas e calçadas surpreende. Tive que fotografar!


Minha conclusão

Roma é uma cidade apaixonante. Muito romântica e bonita. Ao contrário do que eu ouvi de duas pessoas antes de ir para lá (comentários desnecessários diga-se de passagem...), a capital italiana tinha ruas limpas e organizadas.

Acho que vale a pena pesquisar sobre os bons restaurantes, porque eu caí em algumas furadas. De qualquer maneira, comi muito espaguete, pizza, presunto de Parma, nhoque e experimentei o verdadeiro tiramisu. Isso sem falar nos vinhos...

Quando eu estava em Roma só pensava "eu tinha que ser mais culta, devia ter lido mais, porque agora eu estou aqui e esse lugar tem tanta história bem na minha frente".     

Num próximo post vou escrever sobre o Vaticano