quarta-feira, 13 de abril de 2011

I Amsterdam


Em setembro de 2010 eu viajei para Amsterdam com meu marido. Nosso BFF (e agora cunhado rsrs) Rodrigo, que mora em Frankfurt foi para lá nos encontrar e passamos quatro noites da capital da Holanda.
 

Infelizmente não era época das flores, então nem sinal daquele “mar” de tulipas que a gente adoraria ter visto. De qualquer maneira deu para apreciar as mais diversas plantas e flores no Bloemenmarkt, o Mercado das Flores de Amsterdam.


Esse mercado flutuante vende não só mudas, sementes e vasos de plantas, mas também souvenirs para o turista levar para casa, camisetas, bolsas, queijos e jóias em prata (eu trouxe pingentes no formato dos típicos sapatinhos holandeses para minha irmã e cunhada).



O lugar de Amsterdam que eu mais estava ansiosa para conhecer era a Casa de Anne Frank, mesmo que isso me custasse horas na fila. Então acordamos cedo, seguimos rumo ao local, onde algumas dezenas de pessoas já aguardavam para entrar. Menos de uma hora depois pude ver de perto como era o comovente anexo onde a menina judia se escondeu com sua família por mais de dois anos até serem capturados e levados a diferentes campos de concentração.


Na saída, uma loja vende “O Diário de Anne Frank” traduzido para os mais diversos idiomas, inclusive o português. Obviamente que eu não iria deixar de levar o meu, que para mim tem um valor especial por ter sido comprado no lugar onde tudo aconteceu.


Estivemos na Casa de Rembrandt e fiquei impressionada com os desenhos do artista. No Museu Van Gogh achei linda a pintura Almond Blossom, que ele fez para o sobrinho. Pena que a gente não pode fotografar lá dentro. O preferido do meu marido - que por sinal a gente visitou no dia do aniversário dele - foi o Rijksmuseum, o maior e mais importante museu da Holanda.


Deixando a arte um pouco de lado tiramos um tempinho para o Heineken Experience, um museu super interessante que conta a fantástica história de uma das mais famosas marcas de cerveja do mundo. Ao final do tour, passagem obrigatória por um bar movimentado, com música alta.


No coração do Red Light District está a linda igreja Oude Kerk, vizinha das vitrines que exibem as prostitutas. Confesso que fiquei um pouco impressionada ao ver como dois universos distintos convivem tão próximos e tão – aparentemente – em harmonia. O Red Light District mostra que o holandês é um povo pouco conservador, ou então finge ser já que dinheiro é importante e o turismo com certeza movimenta as coisas por lá.  


Os canais representam a identidade de Amsterdam, pois são eles que conferem a ela toda singularidade. Durante a noite eles ganham toque ainda mais especial quando são acesas lâmpadas nas pontes que cruzam suas margens.    


Anotações:
Fiquei hospedada no Hotel Nadia, um 2 estrelas bem próximo a Casa de Anne Frank. Apesar do excelente percentual de aprovação no Trip Advisor eu não gostei. O quarto é muito menor do que o mostrado nas fotos do site e as escadas íngremes com número absurdo de degraus deveria ser mencionada por eles. A reserva do hotel eu fiz pelo Hoteis.com.
Há um Madame Tussauds na Praça Dam.
Quem se interessar pode assistir a shows eróticos de sexo ao vivo no Red Light District.
A cidade oferece – aos montes e sem o menor pudor – chicletes, doces, souvenirs e outros brinquedinhos mais em formatos de pênis. Aquele chicletinho que Suri Cruise segurava nas mãos há algumas semanas escandalizando o mundo é coisa básica nas ruas de Amsterdam.   
Nos Coffee Shops além de bebidas é vendida maconha e iguarias feitas a partir da erva, como bolos e muffins.
Estive no Vondelpark e pelo que tinha lido sobre o lugar esperava muito mais. Apesar de ter muito verde e de ser enorme, achei o parque um pouco mal cuidado. Algumas áreas estavam tomadas por pessoas que aparentemente eram moradoras de rua ou viciadas em drogas. Foi até um pouco triste.
Muito cuidado para não ser atropelado por uma das bicicletas que trafegam em alta velocidade pelas ruas estreitas de Amsterdam. O povo não freia e se irrita quando entramos na frente dele. Meio de transporte “oficial” da cidade, a bicicleta também pode ser alugada pelo turista.
Além das lojas fast fashion como H&M e C&A, a cidade também conta com marcas de luxo como Tiffany & Co, Louis Vuitton e Chanel. É só ter dinheiro para gastar.
Em Amsterdam comi a melhor panqueca da minha vida. Pancakes! (Berenstraat, 38). Detalhe: ela é servida aberta, com alguns ingredientes já misturados na massa.


Olhando de fora achei o Hotel Seven Bridges bem legal. Os da rede NH também parecem bons.
Quase todo mundo que eu conheço fica tentado a tirar fotos das garotas de programas nas vitrines iluminadas. Se for fazer isso, seja discreto, use e abuse do zoom, porque elas não gostam e chegam a fechar as cortinas. Pior do que isso são os sujeitos – eu acho que eram seguranças ou cafetões – que ficam de olho o tempo todo em quem está fotografando pela área do Red Light District.