sexta-feira, 31 de maio de 2013

Anna e o Beijo Francês




No inicio do ano passado eu estava na Fnac com meu marido e encontrei esse livro, de capa linda e com meu nome impresso nele. Logo me interessei quando vi que a protagonista era minha xará e que a historia se passava em Paris. “Deve ser romântico e fofo”, pensei.

Comecei a ler no mesmo dia, mas a coisa não engrenou. Achei um tanto adolescente e deixei de lado. Até que recentemente fui arrumar a bagunça do meu criado mudo e esse livro estava entre outros que já tinha lido. Na hora me incomodou o fato de ter desistido.

Resolvi então dar uma nova chance. Voltei para a primeira página e aos poucos fui aprendendo a gostar dele. Fiquei mais animada quando li uma resenha bacana sobre ele no blog Infinito Particular.

Anna e o Beijo Francês é um livro fácil de ler e com algumas informações sobre a vida em Paris, como por exemplo, a quantidade absurda de cinemas que a cidade abriga e o dia a dia de um estudante estrangeiro.

A protagonista foge totalmente dos estereótipos típicos da fase adolescente. Anna é madura, inteligente e muito perspicaz para a idade. Talvez por isso a trintona aqui tenha conseguido, enfim, se identificar com a historia de Stephanie Perkins.

No fim, fiquei bem feliz de ter tirado a poeira e vencido a preguiça, afinal é um desperdício e tanto comprar um livro e não se dar ao trabalho de nem ao menos tentar aproveitá-lo.


Fico devendo um post para Comprometida, da minha musa Elizabeth Gilbert.   

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cerveceria Catalana – você precisa conhecer


Tortilla da Cerveceria Catalana

Mini hot dog da Cerveceria Catalana

Mignon da Catalana

Muchas tapas!



Passar seis dias em Barcelona me fez entender um pouquinho o motivo de todo mundo gostar tanto dessa cidade. Não foi o lugar mais bonito que eu conheci na Europa. Posso facilmente citar outros nomes mais fortes se a questão for beleza. Mas que Barcelona é super cool, ah... isso é!

Eu particularmente gostei bastante do povo espanhol. De uma maneira geral eram todos muito animados, comunicativos e simpáticos. Até comentei com meu marido que achei os espanhóis mais parecidos com os brasileiros do que os portugueses.

E outro bom motivo para amar a cidade é a gastronomia (e a boemia!!!). Experimentar uma autêntica paella ou ir a um bar de tapas devem estar no roteiro de qualquer turista. Também amei o fato de a cidade ferver até de madrugada. Vocês não imaginam como foi “broxante” sair para jantar em Londres depois das 10 da noite e dar de cara com tudo fechado ou fechando. Uma lástima!

Tenho várias dicas super delícia de restaurantes, mas meu favorito disparado (fomos 3 vezes) foi a Cerveceria Catalana. Vários estrangeiros freqüentam o lugar que é muito badalado e indicado pelos concierges do hotel, guias, Lonely Planet, Trip Advisor, e por aí vai. Mas tive a impressão que a maioria do público era mesmo espanhol.

Se seu objetivo é ver gente bonita, de todas as idades (da garotada ao tiozão), comer as melhores tapas, montaditos e beber o que há de bom em se tratando de vinhos, espumantes, sangrias e cerveja, esse é o lugar. Localizado no bairro Eixample, a Catalana tem fila na porta e preço razoável. Como as porções são bem pequenas, dá para experimentar vários pratos, alguns tipicamente espanhóis, como a tortilla. Mas também tem mini hot dog, brie crocante com geléia de framboesa, espetinhos de camarão...

Outras opções:



Creps Al Born

Envalira

Envalira

Creps Al Born: Foi um dos melhores crepes que já experimentei. O espaço é pequeno, mas descolado. Muita gente tomando mojitos e outros drinks. Experimente o crepe de salmão defumado com cream cheese e o de jamon com ovo frito em cima. De sobremesa, o de Nutella. Fica no bacanérrimo El Born. Dica Adriana Setti, do Achados

Envalira: Também seguindo sugestão da Adriana, que o elegeu como o “dono” pela melhor paella da cidade, lá fomos nós. Não gosto de arroz, mas fiz um esforço para experimentar o principal prato da culinária local, depois de provar umas entradinhas. Meu marido adorou. Atendimento muito atencioso. 

Brown 33: Passamos algumas vezes em frente a esse restaurante, na Passeig de Gracia e notamos que além de ser muito charmoso, ele estava sempre cheio. Foi a deixa para a gente resolver entrar. Experimentamos a pizza e o nhoque, que estavam ótimos.


Viena: Mais uma vez fui na onda da Adriana e experimentei o delicioso sanduíche com batata frita, na área mega turística, em plena Rambla. Bom e barato. 




quarta-feira, 15 de maio de 2013

Carolzita em Cuba












Minha irmã Carolina acaba de chegar em Nickity City depois de passar uma semana entre Havana e Varadero. Ela foi com o marido e o sogro para uma conferencia de física e voltou maravilhada com o país do rum, dos charutos e da melhor medicina do mundo.

Em Havana eles ficaram hospedados no Habana Libre, em Vedado, uma área mais boemia da cidade. Mas ela sugere Habana Vieja (Old Havana) como melhor opção para quem vai a turismo, pois é uma região mais bonita, histórica, com mais restaurantes e coisas para fazer. 






Segundo me contou, apesar da falta de dinheiro, o cubano é um povo alegre e cativante. Ouve-se música por onde quer que se passe e o astral é ótimo. Carol só estranhou a mania que eles tem de pedir coisas aos turistas, em geral coisas bobas que para eles são tão inacessíveis como uma simples bijuteria. 









Havana parece ter parado no tempo com aqueles carros raros e antigos. O hábito de beber mojitos e daiquiris é outra marca registrada da cidade. E não se pode falar da capital sem citar um dos personagens mais ilustres: o escritor Ernest Hemingway, ganhador de um Nobel da Literatura, que adotou o país caribenho como sua verdadeira casa durante 21 anos. Dois pontos obrigatórios para qualquer turista são os bares Floridita e Bodeguita Del Medio, que o norte-americano costumava freqüentar.   










Em Varadero o trio ficou no Allegro Varadero, da famosa rede internacional Occidental, que também tem hotéis em Aruba, México, Republica Dominicana e Espanha. No geral, ela gostou bastante dos serviços, do quarto, dos drinks. A única reclamação foi com relação comida, meio fraca, o que parece ser um problema recorrente em resorts all inclusive.   










Depois de tudo o que ela me contou, Cuba entrou rapidinho na minha wish list :-) :-)





quarta-feira, 8 de maio de 2013

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Barcelona


Barcelona:):)

Sagrada Familia

Parc Güell

Sagrada Familia

Casa Milà/La Pedrera

El Corte Ingles - Mega loja de
 departamentos espanhola

Parc de La Ciudadella

Parc Güell

Estádio Camp Nou

Janelas e sacadas exibem a bandeira catalã

Arc de Triomf

Paella!!!


Percebi que entre as pessoas que já tiveram a sorte e o privilégio de visitá-la, Barcelona é quase unanimidade. Juro! Eu nunca vi lugar tão elogiado, adorado e venerado como a cidade que inspirou Gaudí, Miró e até Woody Allen.

Pelas coisas que li e ouvi de amigos que estiveram na Espanha, na comparação (boba, diga-se de passagem) com Madri, Barcelona quase sempre sai ganhando. Acho que o clima mais ameno e praiano faz mais a cabeça dos brasileiros, sei lá. No entanto, de mim não esperem elogios a uma em detrimento da outra. Amei as duas enormemente. Cada qual do seu jeitinho.

Da viagem de 1 mês pela Europa, achei que Barcelona foi a cidade mais cara de todas. Tudo bem que Londres também não é nada barata, mas ainda assim foi na cidade espanhola que bateu um certo medo da grana acabar.


Casa Milà/La Pedrera


Isso porque a maioria esmagadora das atrações é paga e os tickets custam caaaaaaro. Multiplicando isso por 2, dá para imaginar as dezenas (ou centenas) de euros por dia somente em ingressos. Claro que as obras de Antoni Gaudí estão ali expostas para quem quiser ver, nas fachadas, nas ruas. Mas que ser humano consegue passar por elas e não visitar, conhecer mais de perto? Seria um desperdício e tanto! Pela primeira vez em quase 15 dias de viagem tivemos que apelar para o Mc Donald’s no almoço :(.


Sagrada Familia e o seu 
incrível interior


De todos os pontos turísticos, os que mais me impressionaram foram a Casa Milà/La Pedrera e a Sagrada Família. Ambas as atrações foram projetadas por Antoni Gaudí, arquiteto catalão, muito católico, de quem virei fã tão logo cheguei em Barcelona.

Antes da viagem eu achava as obras dele meio esquisitas. Meu estilo um tanto conservador somado a uma ampla falta de conhecimento me impediam de admirar mais profundamente o trabalho do genial artista. Por outro lado, meu marido já era fã do espanhol mesmo antes de pisar na Espanha.


Terraço da Casa Milà/La Pedrera

Casa Batlló


A Casa Milà, mais conhecida como La Pedrera, é um prédio residencial localizado no badalado Eixample, na rua mais nobre da cidade: a Passeig de Gràcia. O edifício, que de convencional não tem nada, foi uma encomenda feita a Gaudí por Roger Seigmon de Milà. Um dos apartamentos pode ser visitado, assim como o terraço.


Parte interior do prédio La Pedrera


A Sagrada Família certamente é o lugar mais turístico da cidade. E com motivo! Apesar de inacabada, a catedral católica é diferente de qualquer outra igreja que eu (e a maioria das pessoas, creio) tenha entrado na vida. Templo de fé e adoração a Jesus, a Sagrada Família é ainda um marco na arquitetura e nas artes.    


Sagrada Familia

Sagrada Familia: nunca tinha visto nada igual



Também visitei (e amei!):

Las Ramblas: Rua movimentada de pedestres que liga a Plaza Catalunya ao Monumento a Colom, já pertinho do mar. Lojinhas de souvenir, flores e restaurantes dividem o espaço. Cuidado com os batedores de carteira nessa área! 



Font de Canaletes: Fonte discreta no inicio das Ramblas. Dizem que a água é potável.




La Boqueria: Também nas Ramblas, mercado gastronômico multi colorido. Frutas, sucos, carnes, frutos do mar.





Dragão Chinês: Nas Ramblas, no lado aposto ao La Boqueria. Fica no alto da fachada de uma antiga loja de guarda-chuvas. Super bacana!




Plaza Reyal: Adorei essa praça. Para mim a mais bonita da cidade. Escondida, conta com tímidos postes projetados por Gaudí e restaurantes super bonitinhos. Pertinho das Ramblas.




Catedral de Barcelona: Disputa as atenções com a Sagrada Família. Linda, gótica e grandiosa. Muito fotografada, cobra ingressos para entrar.




Casa Batlló: Fica na nobre Passeig de Gràcia. O industrial Jose Batlló Casanovas contratou Gaudí para reformar esse prédio, que integra a chamada Isla de La Discórdia (mais famoso grupo de edifícios modernistas de Barcelona). Cobra ingresso.
 


Passeig de Gràcia: Eu acho que podemos compará-la a Champs Elysees. Além de abrigar lojas mais exclusivas, restaurantes bacanas e hotéis mega luxuosos, ela atrai ainda mais atenção por ser o endereço da Casa Milà e da Casa Bartló. Um delícia passear por ela. Curti muito!




Museu Picasso: Edifício bonito que fica numa ruazinha estreita do bairro Gótico. Com 50 anos de existência, tem a famosa série Las Meninas, versão de Picasso para a pintura As Meninas, de Velásquez (exposta no Museu do Prado, em Madri).





Parc Güell: Um dos lugares mais turísticos de Barcelona. Conta com diversas estruturas cobertas por mosaicos realmente incríveis. Na entrada do parque um lagarto também em mosaico multicolorido acima de uma fonte atrai todos os flashes. Vários artistas cantam e tocam instrumentos pelo parque, que é outra célebre obra de Gaudí. Entrada gratuita.





La Barceloneta foi a área da cidade que achei mais diferente do restante. Apesar de ser inverno, o sol brilhava então foi muito bom ver o mar e o movimento no calçadão.




Museu Casa Gaudí: Fica dentro do Parc Güell. Casa onde o arquiteto viveu por um longo tempo antes de se mudar para a Sagrada Família. O visitante pode admirar alguns móveis bem originais desenhados por ele.





Parc de La Ciudadella: Lembra bem outros parques europeus até o momento em que se depara com a majestosa fonte que, dizem, teve o “dedo” de Gaudí em seu projeto. Tem zoológico e é bom lugar para levar crianças. 




   
Camp Nou: Para ser sincera eu não fazia muita questão de conhecer o Camp Nou, estádio do Barcelona, mas para o meu marido esta era uma das atrações mais esperadas na cidade. No fim das contas até eu gostei. 





Castell de Montjuïc: Subimos de ônibus até o local onde fica o castelo. Legal, proporciona vista da cidade, mas não considero esse um passeio imperdível. PS: Não visitei, mas nas proximidades estão a Fundação Joan Miró (que pretendo ir quando voltar a Barcelona), a Fonte Mágica e o Poble Espanyol.  







Dicas:

Não entrei para conferir de perto, mas só de passar em frente eu fiquei absolutamente encantada com o Hotel Majestic (Passeig de Gràcia). De noite, com a iluminação de Natal, o lugar ficava mágico. É 5 estrelas, então para quem tiver $$ de sobra, eu recomendo!

No Museu Picasso, todos os domingos, a partir das 15 horas, a entrada é gratuita. A fila é grande, mas não desista, pois anda rápido.

O ingresso para o Museu Casa Gaudí pode ser comprado no estilo 2 em 1 juntamente com o da Sagrada Família (com direito a subir nas torres).

Para os fãs da Apple, no início da Passeig de Gràcia (pertinho da Plaza Catalunya) há uma mega store maravilhosa. Acho que a mais bacana que vi na Europa.

Nas Ramblas existe muita oferta de restaurantes vendendo paella, mas pelo que li não são boas.

A Plaza Reyal não é como a maioria das praças, totalmente aberta. É cercada por edifícios antigos e rodeada por restaurantes charmosos. Próxima as Ramblas.

Além da Passeig de Gràcia, gostei muito de caminhar pelas ruas do El Born. Amei esse bairro, que fica próximo ao Parc de La Ciudadella (grátis).

Depois de visitar o Parc de La Ciudadella (grátis), caminhe até o Arc de Triomf (grátis).

A Ciutat Vella de Barcelona engloba os bairros: El Raval, El Gotic, Sant Pere, Santa Caterina i La Ribera e La Barceloneta.



Dicas insider: Para as melhores dicas, não tem fonte melhor do que a jornalista Adriana Setti, do Achados. Por viver na cidade há bastante tempo, ela dá informações valiosas. Depois de horas de leitura e algumas perguntas em sua caixa de comentários, ela me ajudou com a escolha do bairro do hotel, da melhor paella, e até mesmo a conseguir comprar passagens de trem com desconto pela Renfe.