Uma
atração que enriquece, e muito, a viagem a Bariloche é a estação de esqui Cerro
Catedral. Eu não levo tanto jeito para o esporte e sinceramente nem faço
questão, mas acho que por ter sido minha terceira viagem para destino de neve
deu para aproveitar um pouco mais.
Como
nas vezes anteriores, eu e meu marido fizemos questão de contratar professores
particulares para nos dar aulas e descer algumas pistas com a gente. Sai caro,
mas é impressionante a evolução com as dicas de um expert.
Para
se chegar ao Cerro Catedral, se informe com o hotel os horários e pontos exatos
por onde o ônibus de linha regular passa. Para tentar evitar ir de pé (pois é, o
ônibus sai lotado do centro de Bariloche) uma sugestão é chegar com
antecedência ao ponto inicial, em frente à única viação que faz o transporte, na Calle Moreno.
Tenha
em mente que os gastos de um dia no Cerro incluem equipamentos (esquis, bastões
e botas / snowboard e botas) e o passe de acesso às pistas. Nem todo mundo faz
as aulas, mas eu reitero que elas são mega importantes para quem nunca esquiou
na vida ou para quem tem pouca prática.
As
roupas podem ser compradas antes da viagem aqui no Brasil nas poucas lojas
especializadas ou lá em Bariloche mesmo. Outra opção é alugar calças, casacos e
botas nas muitas lojinhas espalhadas pela Calle Mitre e no seu entorno.
Há
diversos cafés no Cerro Catedral onde se pode fazer um lanche, beber algo
quentinho e descansar um pouco.
Minhas impressões:
Bariloche
é um lugar muito especial. É bonito, romântico, tranquilo, tem bons hotéis, uma
gastronomia ótima e diversas opções de passeio para todas as idades.
Quem
gosta de esportes radicais vai amar a cidade, mas aqueles que não se animam em
passar o dia sobre esquis ou uma prancha de snow vão encontrar atrações
incríveis para conhecer. Ou seja, Bariloche é para todos!
Com
relação a preços achei que os gastos com restaurantes estavam bem justos. Eu
sei que percepção de valor varia muito de pessoa (e bolso!) para pessoa. Mas só
para que se tenha uma noção, Trancoso por exemplo é bem mais caro.
A
hotelaria, a meu ver, é um tanto complicada. No centro, onde eu prefiro ficar,
estão situados os hotéis mais antigos. E muitas vezes as tarifas não condizem
com o conforto e os serviços oferecidos. Hotéis 3 estrelas, bem simples, com
diárias entre 400 e 500 reais é uma realidade recorrente na alta temporada.
Os
ingressos para lugares como Museo Havana e Cerro Campanário, por exemplo, são
baratos. Dá para encontrar delícias como chocolates, alfajores e patês típicos a preços em conta. Já as roupas de neve e outros acessórios para
enfrentar o frio são caros (preços North Face, etc…).
Mas
o que onera, e muito, os custos de uma viagem a Bariloche são os dias passados
no Cerro Catedral. O ticket de acesso às pistas, o aluguel dos equipamentos e as
aulas particulares com um instrutor de esqui elevam os gastos às alturas.
OUT OF TOPIC:
Na esperança de que alguém acesse esse post e o leia até o final vou aproveitar para divulgar aqui o link de uma pesquisa (é bem pequena!!!) que estou fazendo para incluir no meu TCC da UFF. É voltada para o público mochileiro, aquele que se hospeda em hostels, que tem um budget, que passa mais tempo na estrada…
Enfim, se alguém puder ajudar eu super agradeço :)!
XOXO
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